quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Outro. Mais Um.

               
                Outro dia. Outra noite. Outra vida. Outro pensamento. Outro corpo. Outro espelho. Outro mundo. Outras expressões. Outros gestos. Outros Mistérios. Outra filosofia. Outra física. Outra língua. Outro tempo. Outra estação. Outro mundo. Outro universo. Outra realidade.
                O termo “outro” vem acompanhado de falácias, com um desconhecimento do próximo, do diferente, do não presente no próximo. Será que todos, todos os dias ao dormir e ao acordar, acreditam, realmente, que o “outro” é previsível? É verdadeiro no que é falado, interpretado ou investigado? Que possa ser estudado com uma micro lupa? Me intrigo, principalmente, com fontes de “outros” dita verdadeiras, como, por exemplo, a ideia da Filosofia ser originada na Grécia, ou, ainda, como  os cabelos que ora eram cacheados depois ondulados agora são, “naturalmente”, lisos. Questiono suas “ verdades”, questiono de forma rude sua realidade, mas deixo claro que a minha “realidade” e todo meu questionamento não tem mais veracidade que o seu. Mas, de qualquer forma, questiono de forma assustadora, nada, nada sutil. Posso estar errada. Mas, não confio no “outro”, aliás, no mínimo compreendo que nem todas as fontes ditas verdadeiras são tão verdadeiras assim. Compreendo que tudo são míseras partes de um Universo tão vasto. E, que todos os “outros” são tão enigmáticos quanto eu.  Não tenho verdades, talvez achismos baseados em minhas “realidades” (?). Tenho aleatoriedades e meus desconexos, mas, por favor, nada em excesso.  A única coisa que em excesso se encontra em meu Eu, explorador e investigador de conceitos, são meu extremismos diante da afirmação “ Tudo é enigmático, imprevisível e inexplicável”.  Desculpe-me se minha estranheza ora medíocre ora simpática ora irritante incomoda. Talvez eu melhore minhas contradições através de uma divisão da palavra “verdade” como: a realidade inventada - que, aliás, não deixa de ser mentira, afinal quando diz "o Brasil ganhou a copa" não se está mentindo, é fato. Já, a Verdade genérica é aquilo que se compreende como uma aproximação da verdade, do fato, da realidade, somente uma aproximação. Assim como ocorre, constantemente, em história quando se afirma que os portugueses "descobriram" o Brasil ou foram os primeiros, com exceção dos índios, a pisarem em terra brasileira, essa é uma verdade genérica, que, enfatizando a frase acima, tenta se aproximar da verdade.
                Portanto, o “outro” não passa de. Mais um mistério. Mais um questionamento. Mais um exagero. Mais um demente. Mais um Louco. Mais um Inverno. Mais uma Tempestade. Mais uma Perfeição. Mais um, e somente um, Universo.
          

               Que São. Sempre                     são. Repetições estranhas de. Outro. De Mais . Continuam. Desconexos. Loucos, dementes, idiotas. Burros. Sim e não. Com um Será que. Talvez.




 "Tarefa importante desde os gregos conhecer-se a si mesmo, talvez por não ser possível conhecer mais nada além de nós mesmos. Talvez porque não possamos sair de nós mesmos" ( tirado do vídeo " Mundo Percebido")

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