O
termo “outro” vem acompanhado de falácias, com um desconhecimento do próximo,
do diferente, do não presente no próximo. Será que todos, todos os dias ao
dormir e ao acordar, acreditam, realmente, que o “outro” é previsível? É
verdadeiro no que é falado, interpretado ou investigado? Que possa ser estudado
com uma micro lupa? Me intrigo, principalmente, com fontes de “outros” dita
verdadeiras, como, por exemplo, a ideia da Filosofia ser originada na Grécia, ou,
ainda, como os cabelos que ora eram
cacheados depois ondulados agora são, “naturalmente”, lisos. Questiono suas “
verdades”, questiono de forma rude sua realidade, mas deixo claro que a minha
“realidade” e todo meu questionamento não tem mais veracidade que o seu. Mas,
de qualquer forma, questiono de forma assustadora, nada, nada sutil. Posso
estar errada. Mas, não confio no “outro”, aliás, no mínimo compreendo que nem
todas as fontes ditas verdadeiras são tão verdadeiras assim. Compreendo que
tudo são míseras partes de um Universo tão vasto. E, que todos os “outros” são
tão enigmáticos quanto eu. Não tenho
verdades, talvez achismos baseados em minhas “realidades” (?). Tenho
aleatoriedades e meus desconexos, mas, por favor, nada em excesso. A única coisa que em excesso se encontra em
meu Eu, explorador e investigador de conceitos, são meu extremismos diante da
afirmação “ Tudo é enigmático, imprevisível e inexplicável”. Desculpe-me se minha estranheza ora medíocre
ora simpática ora irritante incomoda. Talvez eu melhore minhas contradições
através de uma divisão da palavra “verdade” como: a realidade inventada - que,
aliás, não deixa de ser mentira, afinal quando diz "o Brasil ganhou a copa" não se está mentindo, é fato. Já, a Verdade genérica é aquilo que se compreende como uma aproximação da verdade,
do fato, da realidade, somente uma aproximação. Assim como ocorre,
constantemente, em história quando se afirma que os portugueses "descobriram" o Brasil ou foram os primeiros, com exceção dos índios, a pisarem em terra brasileira,
essa é uma verdade genérica, que, enfatizando a frase acima, tenta se aproximar
da verdade.
Portanto, o “outro” não passa de. Mais um
mistério. Mais um questionamento. Mais um exagero. Mais um demente. Mais um
Louco. Mais um Inverno. Mais uma Tempestade. Mais uma Perfeição. Mais um, e
somente um, Universo.
Que São. Sempre são. Repetições estranhas
de. Outro. De Mais . Continuam. Desconexos. Loucos, dementes, idiotas. Burros.
Sim e não. Com um Será que. Talvez.
"Tarefa importante desde os gregos conhecer-se a si mesmo, talvez por não ser possível conhecer mais nada além de nós mesmos. Talvez porque não possamos sair de nós mesmos" ( tirado do vídeo " Mundo Percebido")
"Tarefa importante desde os gregos conhecer-se a si mesmo, talvez por não ser possível conhecer mais nada além de nós mesmos. Talvez porque não possamos sair de nós mesmos" ( tirado do vídeo " Mundo Percebido")
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