segunda-feira, 3 de junho de 2013
ah
Vida, minha
querida e amada vida. Por que me prejudicas desta forma? Acreditas mesmo que
adoro sentir dores?Dores doloridas, dores prazerosas, sentidas ou não
sentidas. Compreendo sua aversão pelo tédio, compreendo suas inovações, suas
ideias mais surpreendentes, e ao mesmo tempo inócuas. Mas, será que dá para
você relevar um pouco com meu humilde eu lírico? Com este meu aforismo, um
pouco exagerado e necessitado de reflexões profundas. Com meus discursos e ensaios, por vezes
cansativos e inúteis. Mas, inúteis, somente, para ouvidos que não saibam ouvir,
e para olhos que não saibam enxergar. Caminho obscuro, complicado, tentado pelo
lema “Sempre alerta”, mas até mesmo o suicídio necessita de um esforço. E, esse
esforço deve ser o tal do continuum, na qual se torna um traidor aquele que pára para bocejar, para assoviar e até mesmo flertar. Ah... Maldito continuum, servo do tempo, servo da própria amada vida.
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