E, ainda, assim adoraria
parar de reparar em seus olhos pequenos de pálpebras caídas, com uma
sobrancelha mal feita e inexpressiva. Mas, parar de observar não irá me fazer temer
menos ao seu Eu. Quando enxergo sua alma meu coração bate tão forte como
marteladas abafadas. Minha alma se machuca com esse temor, esses berros e esse
afastamento odiado pelos dois. Acho besteira escrever sobre isso, um lado meu
oculto sussurra em meu ouvido para que eu apague tudo isto, afinal é tudo
besteira, chatice. Mas, não consigo. Não posso. Sei que parece besteira, eu sei
disso. Mas, tenho necessidade. Pois, hoje quando o avistei me senti mal, ruim
por dentro. Não quero ser emotiva demais. Mas, assim como Nietzsche, não quero
deixar somente minha razão me dominar, necessito da emoção, e quero aprender com meus
sentimentos, mas, somente nos dias chuvosos com tempestades amedrontadoras,
afinal, esses são os dias mais agradáveis e bonitos de todos.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Incompreensível Universo.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Já disse, não quero título. Por que insistes?
Sem título! Apenas, estrutura. Não, não quero
nome. Quero um corpo. Tá bom, razão aqui também não entra, só quero emoção. Ah,
sem roupa, por favor. Quero nudez. Quero alma. Quero pureza e ingenuidade.
Quero sabedoria. Quero uma não-definição. Quero o Nada. Quero também a luz do
dia. Quero a escuridão iluminada por estrelas, por planetas que refletem a luz
do sol, pela própria lua. Quero voar mentalmente. Quero criar. Quero saber que tudo é possível. Não quero
compreender o mundo, quero ir à busca da compreensão e nunca entendê-lo. Quero
erros, muitos, muitos erros. Quero expressões, gestos, sorrisos, olhos
perversos, rostos controversos, olhares perplexos; mistérios.
- Ah... Cadê
meu chá? Minha aleatoriedade precisa de uma companhia.
Assinar:
Postagens (Atom)