sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Lá estou eu.


Em cima de um morro, lá estou eu de braços abertos, de roupa qualquer e descalça, com lágrimas escorrendo sangue, estou berrando, gritando e suplicando a minha, só minha liberdade. Meus pensamentos estão amontoados e tristes em lugar escuro, dentro de seus casulos, a espera de luz. A minha voz está ecoando ao vento, elevando ao alto e me trazendo segurança. Tudo ao meu redor para, ouço somente minha respiração ofegante, e minha voz rouca e cansada, sem forças mais, minhas pernas trêmulas caem involuntariamente, meu olhos se fecham e eu durmo tranquilamente, com som do vento rebatendo em meus ouvidos e com a chuva lavando as sujeiras de minha mente. Não há algo novo em mim, nem nada de mais, apenas a tempestade indo dormir, e o sol reabrindo novamente.

sábado, 11 de dezembro de 2010

E agora?


   Sentada, vendo o tempo passar,vendo no que eu poderia estar pensando, tentando me desiludir. Lembro de meus olhos brilhando, lembro do meu coração batendo fortemente, eu não sei o que pensar, no como eu deveria agir, nem em que sentimento devo me focar, a sua confusão me contagiou. Num momento eu estava tão certa do que estava fazendo, entao derepente minhas idéias caem de um penhasco, e eu simplesmente as perco, para sempre.
  E agora? Amar algo e simplesmente taca-las de um penhasco, apenas para ter sua mente desocupada, sem consequência seja boa, ou seja ruim, trará um beneficio? Queria somente uma resposta, a sua resposta, apenas isso.

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